Pedreiro que tinha o nome usado pelo irmão, suspeito de cometer crimes em MG, consegue se livrar das acusações
06/08/2024
Nome de um deles aparecia em ocorrências de porte de drogas, desacato e direção perigosa em Juiz de Fora, mas, na verdade, dados foram usados indevidamente pelo outro, que agora responderá também por falsa identidade. Sérgio foi processado por crimes cometidos pelo irmão
Evandro Cavalho/TV Integração
Depois da angústia de ser acusado de crimes que não cometeu, chegou ao fim a batalha judicial de Sérgio dos Santos Rosa, de 48 anos, mineiro de Juiz de Fora, que conseguiu a retificação em processos que, na verdade, deveriam estar no nome do irmão dele.
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Na Justiça, a defesa do pedreiro provou que os delitos em nome de Sérgio devem ser respondidos por Carlos dos Santos Rosa, irmão dele, de 46 anos, que mentiu ao apresentar dados à polícia em abordagens por porte de drogas, desacato à autoridade e direção perigosa.
As ocorrências foram registradas no Bairro Santa Luiza, em Juiz de Fora, distante a aproximadamente 3 km da residência de Sérgio.
Pedreiro é processado por crimes que foram cometidos pelo irmão
Um dos processos já havia sido alterado, e o segundo também foi modificado judicialmente no fim de julho.
Além dos demais crimes que estavam erroneamente no nome do irmão, Carlos também responderá por falsa identidade, passando a ser réu na Justiça Comum e não mais no juizado especial, anteriormente conhecido como pequenas causas. O g1 não conseguiu contato com a defesa dele.
Cruzamento de dados pela defesa
O advogado Arthur Navarro, que faz a defesa do pedreiro, explicou que, para comprovar que Sérgio não cometeu o crime, foi necessário cruzar alguns dados entre as ocorrências.
"O endereço que consta [no boletim de ocorrência] é o do irmão, que não é o mesmo do Sérgio, a profissão que está no boletim também é diferente. Quando comparamos a assinatura, comprovamos que é igual a do Sérgio. Foram alguns fatores que inserimos na petição para comprovar o fato", concluiu.
A reportagem questionou a Polícia Militar sobre o porquê da troca dos nomes nos registros, mas a corporação não quis comentar o caso.
Pedreiro de Juiz de Fora descobre que crimes foram cometidos pelo irmão
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